quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Em 2008, quando estava fazendo um curso sobre Marketing para Instituições de Ensino, foi proposto ao grupo, composto por representantes de instituições de educação básica e superior, que redigissem um texto a respeito de como acreditariam que estaria funcionando suas instituições e a escola como um todo, no ano de 2023.
Apesar de parecer uma tarefa simples, todos se depararam com um grande desafio ao começar a escrever e depois socializaram as dificuldades ao apresentar as redações. Todos os textos basicamente falavam a mesma, demonstravam a dificuldade em prever o futuro da escola, a relação professor/aluno, o uso de tecnologias e a sua influência em sala de aula, o perfil do aluno, a sala de aula... e eram ricos na introdução, quando tratava do desenvolvimento das cidades, carros, e demais comodidades tecnológicas.
Lembrei-me dessa situação quando assistimos parte do desenho dos Jetsons e em seguida o Prof. Mauro sugeriu que buscássemos algum episódio do mesmo desenho que mostrasse a escola. Não sei quanto aos demais colegas, mas pesquisei muito, não encontrei nada nos episódios dos Jetsons, busquei filmes futuristas como Matrix, Minority Report, e outros.
Percebi então o quanto é difícil prever como a escola será no futuro, não conseguimos fazer isto ao redigir o texto em 2008 e, acredito que alguns roteiristas também não conseguem tratar do assunto.
Como o Luciano citou, temos uma limitação em pensar o tempo presente, imaginem o pensar sobre o tempo futuro.
Esse espaço para discussões nos permite o exercício de pensar sobre a educação e como podemos utilizar as tecnologias e a comunicação como aliadas no processo de ensino/aprendizagem formando “cidadãos/telespectadores” mais críticos.

Postado por Lilian Gualda

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