sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vídeo sobre tecnologia e metodologia

Segue link para download (sugestão de José Eduardo Lanuti e Danielle Santos).

http://www.sendspace.com/file/mhk4ai

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CHEGAMOS AO FIM ... (por Mauro Betti)

Nesse momento, chegamos ao "fim" do blog, para efeito de discussão dos temas abordados na nossa disciplina. Agradeço a todos(as) a participação intensa e provocativa (aqui e nas aulas). Na aula de amanha faremos uma análise do conteúdo das postagens, e ver o que sai daí...

Mas espero que o blog não morra aqui, e continuemos a alimentar o "conhecimento em rede", possibilidade aberta por esta tecnologia, mas que precisa de humanos para a concretizar, e de educacores para colocá-la a serviço do bem comum!

Até amanhã.

Comunicação

Comunicamo-nos, dentro e fora da sala de aula, porque temos carências, porque
precisamos de muitas informações, de compreender o mundo, os outros e a nós
mesmos.
Comunicamo-nos para conseguir tornarmo-nos mais humanos, mais equilibrados, abertos, sensíveis, positivos.
Comunicamo-nos para aprender, para desenvolver nossas melhores qualidades pessoais, profissionais, emocionais, familiares, estéticas.
Comunicamo-nos na busca de integrar o eu dividido, as tensões que nos dispersam, os antagonismos que nos puxam em várias direções.
Comunicamo-nos para fugir da solidão, porque nos sentimos sós, profundamente sós nos momentos decisivos - ao nascer, ao morrer e diante das muitas escolhas que vamos realizando ao longo da vida.
Comunicamo-nos para sentir o prazer de estarmos juntos; para realizar-nos em
todos os níveis possíveis - no emocional, no intelectual, no familiar, no profissional.
Comunicamo-nos para mostrar aos outros que temos valor e para sentir-nos
valorizados, acolhidos, produtivos.
Comunicamo-nos porque experimentamos medos, desejos perturbadores, violências externas e internas. 
Comunicamo-nos para ver se as outras pessoas –
professores, colegas, pais, encontraram mais respostas, se podem iluminar o nosso
caminho, se conseguem compartilhar conosco um pouco de calor, de afeto, de
apoio mútuo, já que todos, de alguma maneira, nos sentimos desorientados.
Por trás dos livros, da tela de cinema, da televisão, da tela do computador há comunicação entre pessoas.
Por trás das máquinas, das mídias, há pessoas - ou programas feitos por pessoas -
que se comunicam conosco, em tempo real (online) ou não, de forma visível ou
virtual.
(José Manoel Moran)


Professor e colegas. Nosso blog é um resultado importante da construção de uma prática de comunicação voltada à estruturação de nossos estudos teóricos, da análise das dissertações e teses, dos diálogos presenciais, que foram sempre permeados pelas nossas próprias incertezas, nossas relações com as crianças, com a escola e com a sociedade, e pela nossa preocupação com esse processo.
Nesse semestre, cada qual articulado ao seu eixo de pesquisa, pode pensar e dialogar sobre o mundo da criança e sobre sua cultura e sobre o papel das mídias nesse processo. 
Parabéns a todos por este espaço, que possibilitou-nos uma comunicação cujas palavras do professor Moran não poderiam deixar de explicitar. Podemos não ter encontrado respostas, mas o nosso caminho está bem iluminado.
Vamos continuar nos comunicando!

Danielle Santos

E o conselho?

Em torno das questões que estamos discutindo ao longo de toda a disciplina e diante do documentário postado pela nossa colega Luciana a um tempo atrás: “Criança, a alma do negócio” gostaríamos de apresentar alguns pontos que notamos terem sido salientados em toda a disciplina.
No documentário um especialista afirma que “a TV é o primeiro fator da construção da subjetividade e dos valores das crianças, atualmente não é mais a família, não é mais a igreja, não é mais a escola, são os elementos que estão na mídia”
Segundo Fischer (2006, p.15) “a TV, na condição de meio de comunicação social, ou de uma linguagem audiovisual especifica ou ainda na condição de simples eletrodoméstico que manuseamos (...) tem uma participação decisiva na formação das pessoas mais enfaticamente, na própria constituição do sujeito contemporâneo”. Seja por falta de tempo, por acumulo de tarefas ou outros motivos, esta constituição do sujeito contemporâneo mencionada por Fischer acaba ficando a cargo da TV e das demais mídias. Nas palavras de Magalhães (2007) muitas vezes, os pais consideram a TV como suficiente, pois é um “objeto total”, que nunca se ausenta, nunca se frustra, minimiza os desejos e não dá espaço para as angústias, se mostra como um refúgio nos momentos de frustração, tristeza e angústia, mas com um diferencial muito importante, pois nunca se queixa de nada e é sempre branda a todas as situações.
Uma colocação que nos chamou bastante atenção durante algumas leituras que fizemos durante o semestre foi no texto “Esporte na mídia ou esporte da mídia?” do professor Mauro Betti que este cita o artigo 224 da Constituição Brasileira de 1988, que prevê o funcionamento de um conselho de comunicação social, até hoje não concretizado.
Essa imposição e esse cuidado existe do ponto de vista legal, porém esta lei tem sido cumprida o que manifesta preocupações visíveis por parte da família e educadores em relação a nossas crianças.
Com o argumento de que “na televisão passa o que o povo quer ver” acabou desencadeando um ciclo vicioso entre as opções da audiência e as opções que os produtores divulgam, principalmente na TV fechada. Ou seja, a não existência e um conselho que filtre, discuta e adéqüe as programações de acordo com os conteúdos cabíveis para as diversas culturas, faixas etárias, classes econômicas, dentre todas as outras diversidades existentes acaba por deixar na mão de empresários e pessoas que pouco entendem ou se preocupam com a educação a educação e lazer de crianças.

Diante do exposto alguns questionamentos vieram a nossos pensamentos: Como seria esse conselho? Quem seriam os membros? Seriam membros que discutiriam educação ou estratégias de marketing para vendas mais eficazes? E o questionamento que mais nos inquieta é as vozes de crianças e adolescentes seriam ouvidas? Eles iriam fazer parte desse conselho?

Por: Iara Mara e Suelen Monteiro

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E a formação dos professores?
No decorrer do levantamento bibliográfico da minha pesquisa tenho lido muitos trabalhos sobre a formação de professores de Educação Física e mais especificamente no que se trata do currículo de formação inicial desses. A partir disso já posso fazer alguns apontamentos sobre os resultados desses trabalhos, um dos apontamentos que gostaria de salientar é a ausência da discussão sobre a utilização de outras linguagens e especificamente a utilização das mídias no processo de formação inicial de professores para educação básica tanto como uma característica da sociedade atual como a utilização dessa como um instrumento pedagógico. Diante do exposto, podemos ter como hipótese que essa discussão ainda não esta presente no cotidiano de futuros educadores.
O uso equivocado das mídias no contexto escolar apontado por diversos autores é fruto de uma formação que ainda não se preocupa com essas questões. Ou ainda, uma educação que não se compromete em rediscutir os tabus que existem frente a utilização das mídias no contexto escolar, como: encarar a mídia como vilã e negar a sua importância na produção de cultura.
As pesquisas apresentadas e discutidas durante as nossas aulas mencionam algumas propostas sobre como trabalhar com as mídias na escola, a relação mídia e alunos diariamente presente nos parques e pátios das escolas e também nas brincadeiras de rua das crianças. Ou seja, o que a escola não tem incorporado como conteúdo nos espaços formais de educação tem aparecido nos espaços informais das instituições onde as crianças e adolescentes extravasam o que vivenciam fora da escola, sendo assim uma maneira de utilizarem a mídia dentro da escola sem a intervenção de profissionais da educação. E penso que é justamente essa a grande questão, pois a intervenção dos profissionais deve vir também com o objetivo de educá-los (os alunos) a pensar a mídia e sobre a mídia e assim conhecer as possíveis maneiras de utilizá-las.
Portanto, voltando a questão da formação de professores gostaria de destacar a necessidade de pensar sobre a formação desses profissionais, pois a simples afirmação que “a mídia tem sido trabalhada de forma equivocada” direciona o problema para as dificuldades do professor e não possibilita a discussão sobre o contexto em que se encontra.

Por: Iara
 
Concordamos com a colocação feita pela Suelen. Não devemos procurar culpados, tentar identificar se os erros são da família, da escola, ou da mídia. Isso só serve para nos redimir de uma culpa que pertence a todos. Precisamos unir forças entre pais e docentes, e utilizar a mídia como um instrumento para a aprendizagem. Nesta disciplina, através das leituras dos textos e das discussões, percebemos que a mídia não é sempre negativa, mas sim que ela pode trazer muitas contribuições pertinentes. Nossos colegas (a Luciana e o Júlio, citados na fala do Rodrigo) trouxeram colaborações importantes de como empregar as mídias durante as aulas. Também citamos, a exemplo, a Denise Quintanilha, nossa companheira de mestrado, que já trabalhou com telas de pintores renomados utilizando o photoshop, em suas aulas de artes. Para terminar, a Lilian escreveu que não sabemos a configuração da escola no ano 2023; realmente é muito difícil de imaginar, mas para que possamos vislumbrar esse futuro, precisamos fazer nossa parte hoje. Devemos cumprir nossa parte como família e como professores; não podemos fingir que a televisão, o computador, o celular... não existem, devemos trazer essas mídias para a sala de aula, trabalhar com elas e principalmente refletir sobre elas. Uma professora sempre dizia: “a escola não deve formar o aluno para a faculdade, mas sim para a vida”.
Postado por Aline Mantovani e Michelle Ikefuti

Depoimento Projeto Jovem Comunica

Projeto Jovem Comunica depoimento Profa.Luciana Venâncio


http://www.youtube.com/watch?v=-cxvsHwXdrQ&feature=related

Por Lu Venâncio