quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Algumas considerações...

Pois bem colegas,
Acho que toda essa discussão que estamos tendo só reforça o argumento de muitos teóricos que, ao invés de postular sobre como e o que o docente deve ensinar, parte do reconhecimento da singularidade e da impossibilidade de “fechar” toda e qualquer programação de ensino previamente estipulada, em qualquer contexto de aprendizagem. O professor deve tentar compreender o contexto em que trabalha e os caminhos que deve ser trilhados. Isso não quer dizer que a prática docente deve ser uma ação individual, muito menos que programas didáticos sejam eternos obstáculos para esta tarefa, mas não se pode priorizar, como já discutimos, visões essencialistas e concepções teóricas que o impeçam de conceber o seu próprio objeto e ambiente de aprendizagem- o que engloba o grupo com o qual vai se relacionar.
Creio que é nesse desequilíbrio - constante – que o professor trabalha. Como vimos, o que dá certo e o que é importante ao aluno saber hoje pode não ser amanhã, mas isso não quer dizer que não devemos “projetar” nosso trabalho como docentes. Busquemos então nós mesmos, protagonizando – não sozinhos, mas com nossos colegas, alunos e com o auxilio do conhecimento já produzido sobre - o que pode dar certo, o que é importante ser discutido e aprendido na escola. Vamos experimentar práticas com as mídias, como as experiências que o Júlio, a Luciana e outros compartilharam. Estou certo de que não reproduziram uma proposta de atividade que leram em algum lugar, mas tiveram “felling” para criar durante suas práticas com os alunos! As discussões durante a disciplina foram mais que suficientes para nos indicar que o caminho é este!
Rodrigo Camilo

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