sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mídia: Heroína ou Bandida? (Por José Eduardo Lanuti)


Apesar da pouca fundamentação teórica que tenho, creio que posso opinar a respeito da relação das mídias com a sociedade, pois os meios de comunicação se fazem presentes e necessários constantemente na nossa vida diária, inclusive para a escrita deste.
            Deparei-me essa semana com um texto de Monique Oliveira da revista ISTOÉ (setembro / 2010).
“O público infantil está mais exigente, inclusive no consumo. Dá pra ‘culpar’ a publicidade excessiva ou o mimo dos pais”. (p. 129)
O trecho que citei me chamou a atenção. O “empurra – empurra” em busca de encontrar um ou alguns culpados continua... Mas cadê as soluções?
Talvez os problemas relacionados aos meios de comunicação estejam mais ligados ao uso que fazemos das informações que obtemos do que aos meios propriamente ditos.
Tanto os pais quanto os professores podem utilizar os recursos tecnológicos para educar. Orientar a criança a discernir o que é bom ou não em relação às informações que chegam instantaneamente a cada uma, seja por meio da internet, tv, rádio, revistas...

OROZCO (1997) diz: “As crianças passam mais horas em frente a televisão do que em frente ao quadro-negro na aula”. Negar isso é negar todo avanço tecnológico que trouxe inúmeros benefícios ao desenvolvimento humano, como Rodrigo Camilo disse.
O sensacionalismo da mídia, por exemplo, pode ser usado  para formar uma opinião crítica, através de uma leitura reflexiva e discussão.O indivíduo não deve ser apenas um ser letrado. É necessário ser um cidadão crítico, conhecedor e questionador.
“Neste sentido, a mídia-educação seria então o processo de ensino e aprendizagem através dos meios de comunicação, o que nunca deve ser confundido com um ensino sobre ou com os meios”. CUNHA (2006)
O que não se pode jamais deixar de evidenciar são os benefícios que os recursos tecnológicos nos proporcionam. Afinal, vivemos literalmente na Idade Mídia. Certo?

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